Origem da pipoca
A pipoca surgiu na América, há mais de mil anos. Os primeiros europeus que chegaram ao continente descreveram a pipoca, desconhecida por eles, como um salgado à base de milho, usado pelos índios, tanto como alimento, quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos, não só no Peru, como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se, porém, que, inicialmente, os índios preparavam a pipoca com a espiga inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre as brasas – até inventarem um método mais sofisticado, ou seja, cozinhar o milho numa panela de barro com areia quente.
A pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas, e, com eles, vieram os ambulantes e seus carrinhos de pipoca. No começo, os donos dos cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os espectadores, mas não houve como resistir à tendência e a pipoca passou a ser parte inseparável dos fãs de cinema. Durante a Grande Depressão, nos EUA, a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o negócio da ‘pop corn’ prosperou e se tornou uma fonte de renda para os agricultores em dificuldades. Hoje, nos EUA, as vendas de pipoca chegam a 45% dos lucros dos cinemas. Os americanos consomem, por ano, 15,12 bilhões de toneladas de pipoca, cerca de 50 toneladas por pessoa. No Brasil, são 80 mil toneladas anualmente.
Fonte: http://www.vocesabia.net/saude/pipoca-mais-saudavel-do-que-voce-imagina/
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